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Seu filho está sofrendo alienação parental? Saiba como identificar e agir

  • Foto do escritor: Martins, Jacob & Ponath
    Martins, Jacob & Ponath
  • 4 de jun.
  • 6 min de leitura

A alienação parental é uma realidade dolorosa e infelizmente cada vez mais comum nas disputas familiares, especialmente após separações ou divórcios. Ela acontece quando um dos genitores, ou mesmo familiares próximos, influenciam emocionalmente a criança contra o outro responsável, prejudicando ou destruindo o vínculo afetivo entre eles.


Mas você sabe como identificar se seu filho está sofrendo alienação parental? E mais: sabe como agir corretamente diante dessa situação? A falta de informação, o medo e a confusão emocional acabam atrasando medidas importantes que poderiam preservar a saúde emocional da criança e o direito de convivência saudável entre pai/mãe e filho.


Seu filho está sofrendo alienação parental?

O que é alienação parental? 


A alienação parental é uma forma de abuso emocional praticada contra uma criança ou adolescente, na qual um dos genitores (ou terceiros) tenta romper o vínculo afetivo do menor com o outro genitor.


Isso pode ser feito por meio de:


  • Críticas frequentes e infundadas ao outro pai ou mãe;


  • Impedimento de visitas ou dificultação do contato;


  • Apresentação de informações falsas ou distorcidas;


  • Indução ao medo, rejeição ou ódio.


A Lei nº 12.318/2010 define a alienação parental como qualquer interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores (ou por avós, tios, padrastos etc.) para prejudicar o relacionamento da criança com o outro genitor.


Esse tipo de conduta é considerado abuso psicológico e é ilegal no Brasil. Por isso, identificar e agir diante da alienação parental é uma medida de proteção, não só para o genitor prejudicado, mas especialmente para a criança.


Seu filho está sofrendo alienação parental? Sinais que não devem ser ignorados


A alienação parental não é algo sempre óbvio. Muitas vezes, os sinais são sutis, especialmente no início. É comum que o genitor alienado perceba mudanças no comportamento do filho sem entender de onde elas vêm.


Se você desconfia que seu filho está sofrendo alienação parental, observe com atenção os seguintes sinais:


  • Mudança repentina no comportamento: seu filho pode se tornar frio, hostil ou distante sem motivo aparente.


  • Rejeição infundada: a criança se recusa a visitar ou passar tempo com você, mesmo que antes tivesse um bom relacionamento.


  • Falas prontas e repetitivas: a criança usa palavras ou argumentos que não condizem com sua idade, como se estivesse repetindo algo que ouviu.


  • Medo de demonstrar afeto: seu filho parece se sentir culpado por gostar de você ou por querer vê-lo.


  • Desvalorização do vínculo familiar: ele passa a dizer que você não se importa, que nunca esteve presente ou que é culpado pela separação.


Esses comportamentos não surgem do nada. Muitas vezes, são resultado direto de falas manipuladoras do outro genitor ou responsável, que planta uma imagem negativa de você na mente da criança.


Preste atenção: quanto antes você agir, maiores são as chances de preservar esse vínculo.


Por que a alienação parental acontece? Compreenda as motivações por trás desse comportamento


A alienação parental costuma surgir em contextos de conflitos familiares intensos, principalmente após separações traumáticas, disputas de guarda ou mágoas profundas entre os pais.


As causas mais comuns incluem:


  • Desejo de vingança: um dos genitores se sente traído ou injustiçado e decide punir o outro afastando-o do filho.


  • Ciúmes ou possessividade: o alienador enxerga a criança como sua propriedade e não aceita dividir o afeto.


  • Disputa pelo controle emocional: o genitor quer manter a criança ao seu lado para se sentir superior ou ter mais controle da situação.


  • Medo de perder a guarda: em alguns casos, o alienador acredita que afastando a criança do outro genitor conseguirá manter a guarda exclusiva.


Importante destacar que nem sempre a alienação parental é praticada de forma consciente. Muitos pais ou responsáveis agem movidos por emoções descontroladas, sem perceber o mal que estão causando ao filho.


Por isso, o acompanhamento psicológico e a orientação jurídica são essenciais para reestabelecer o equilíbrio emocional e legal da situação.


Quais os danos psicológicos causados à criança pela alienação parental?

A criança que sofre alienação parental experimenta uma série de conflitos internos que podem se transformar em traumas profundos. A pressão psicológica de ter que escolher entre o amor de um pai ou mãe provoca insegurança, medo e culpa.


Entre as principais consequências estão:


  • Ansiedade e depressão;


  • Dificuldade de criar vínculos afetivos na vida adulta;


  • Baixa autoestima e sentimento de inadequação;


  • Comportamento agressivo ou apático;


  • Desempenho escolar prejudicado;


  • Problemas de socialização.


Além disso, a criança pode desenvolver aversão ao próprio passado, por ter sua história e relações afetivas distorcidas por mentiras e manipulações.


É por isso que, se seu filho está sofrendo alienação parental, agir com rapidez é fundamental para evitar danos permanentes.


O que diz a Lei da Alienação Parental e quais são os seus direitos?

A Lei nº 12.318/2010 foi criada justamente para proteger a criança e o genitor alienado. Ela estabelece que qualquer forma de interferência que dificulte ou destrua o vínculo familiar é considerada ilícita.


Entre as atitudes que configuram alienação parental, estão:


  • Impedir ou dificultar o exercício da autoridade parental;


  • Dificultar o contato da criança com o outro genitor;


  • Apresentar falsas denúncias contra o outro genitor;


  • Omitir informações importantes, como atividades escolares, médicas ou sociais.


A lei garante ao genitor prejudicado o direito de:


  • Solicitar mudança na guarda;


  • Pedir regulamentação ou ampliação de convivência;


  • Exigir acompanhamento psicológico da criança e dos envolvidos;


  • Requerer penalidades ao genitor alienador, como advertência, multa e até perda da guarda.


Se seu filho está sofrendo alienação parental, você pode e deve recorrer à Justiça para garantir a convivência e a saúde emocional dele.


Como agir quando seu filho está sofrendo alienação parental?

Agora que você já compreende o que é alienação parental e reconhece os sinais, chegou a hora de saber como agir de forma prática para combater esse problema.


  • Reúna provas: registre conversas, mensagens, áudios, prints e tudo o que demonstre o comportamento do outro genitor. Evite gravações ilegais, mas documente o máximo possível.


  • Converse com um advogado de confiança: busque um profissional que conheça a fundo o direito de família e que possa orientá-lo a tomar as medidas certas.


  • Solicite avaliação psicológica da criança: um laudo profissional pode ser peça-chave no processo judicial.


  • Evite responder com hostilidade: mesmo com raiva, não entre em conflitos diretos. Isso pode ser usado contra você. Foque na proteção da criança.


  • Fortaleça o vínculo com empatia: demonstre amor, paciência e compreensão. A criança está confusa e precisa sentir que é amada, sem se sentir culpada por isso.


Seu filho está sofrendo alienação parental? Não se cale. Não espere. O tempo só agrava a dor e a distância.


Como a Justiça age diante de um caso de alienação parental? 

O Poder Judiciário tem instrumentos claros para lidar com a alienação parental. Com base nas provas apresentadas e nos laudos técnicos, o juiz pode determinar:


  • Acompanhamento psicológico da criança e dos genitores;


  • Inversão da guarda, caso fique comprovado que o alienador compromete o bem-estar da criança;


  • Advertência judicial ou multa ao genitor que pratica alienação;


  • Intermediação do contato com a criança por centros especializados;


  • Em casos extremos, suspensão do poder familiar.


Tudo depende da gravidade e da consistência das provas. Por isso, a orientação jurídica especializada faz toda a diferença.


Quanto mais bem fundamentado for o seu pedido, mais chances há de proteger seu filho e recuperar o vínculo familiar.


Conclusão

Ao longo deste artigo, vimos que a alienação parental não é um problema pequeno ou passageiro. Ela afeta profundamente a criança, destrói laços afetivos legítimos e gera consequências emocionais que podem durar a vida inteira.


Se você percebeu que seu filho está sofrendo alienação parental, não espere que a situação se resolva sozinha. A ajuda de um profissional experiente, tanto na área jurídica quanto psicológica, é essencial para interromper esse ciclo.


Você tem o direito de manter o vínculo com seu filho. Ele tem o direito de crescer com amor, equilíbrio e respeito.


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David Jacob, Advogado OAB RS 107.013 Martins, Jacob & Ponath Sociedade de Advogados Rua Gomes Portinho, 17 - Sala 302, Centro, Novo Hamburgo - RS Rua Santa Catarina, 653, Bom Pastor, Igrejinha - RS 51 98200-4157

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