A aposentadoria por invalidez é um direito do trabalhador que, por motivo de saúde, se torna incapaz de realizar qualquer atividade laboral.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) exige um período de carência para que o segurado tenha direito a essa aposentadoria, ou seja, um tempo de contribuições mínimas antes de poder solicitar o benefício. No entanto, há exceções: alguns tipos de doenças graves isentam o segurado dessa carência.
Neste artigo, explicamos as doenças que garantem a isenção da carência exigida pelo INSS para a concessão da aposentadoria por invalidez. Além disso, falaremos sobre os critérios exigidos, as particularidades do processo e a importância de contar com o auxílio de um advogado especialista em Direito Previdenciário para garantir seus direitos.

O que é a Aposentadoria por Invalidez?
A aposentadoria por invalidez é destinada ao segurado do INSS que não consegue mais exercer suas atividades profissionais devido a uma incapacidade permanente.
Essa incapacidade pode ser decorrente de diversas causas, como acidentes, doenças graves ou condições de saúde que afetam a capacidade de trabalho de forma total e irreversível.
No entanto, antes de receber a aposentadoria por invalidez, o trabalhador geralmente precisa cumprir um período de carência, ou seja, um número mínimo de contribuições ao INSS.
Esse período é exigido para garantir que o benefício seja destinado àqueles que realmente necessitam de apoio financeiro devido à incapacidade.
Doenças graves que proporcionam a isenção da carência
O INSS prevê uma lista de doenças graves que isentam o segurado da obrigatoriedade de cumprir o período de carência. Ou seja, mesmo que o trabalhador não tenha atingido o número mínimo de contribuições exigido, ele pode ter direito à aposentadoria por invalidez caso sofra de alguma dessas condições.
As principais doenças que garantem essa isenção incluem:
tuberculose ativa;
hanseníase;
alienação mental;
neoplasia maligna;
cegueira;
paralisia irreversível e incapacitante;
cardiopatia grave;
mal de Parkinson;
espondiloartrose anquilosante;
nefropatia grave;
estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida — AIDS;
contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada;
hepatopatia grave.
Essas doenças são consideradas graves por sua natureza debilitante, pois impactam diretamente a capacidade do indivíduo de desempenhar atividades diárias e, especialmente, de trabalhar.
O INSS isenta o segurado de cumprir a carência devido à gravidade e irreversibilidade dessas condições.
Requisitos para a Concessão da Aposentadoria por Invalidez
Embora algumas doenças isentem a carência, para que a aposentadoria por invalidez seja concedida, é necessário que a condição de saúde do segurado seja avaliada com base em critérios médicos específicos.
O INSS exige que a incapacidade seja total e permanente, ou seja, o trabalhador deve ser completamente incapaz de realizar qualquer atividade laboral.
Além disso, o segurado precisa comprovar que a doença é incapacitante de forma irreversível. Isso significa que, após a avaliação médica, não se espera que o paciente recupere sua capacidade de trabalho no futuro.
Como Provar a Incapacidade para o INSS?
Para obter a aposentadoria por invalidez, é fundamental que o segurado apresente documentos médicos detalhados que comprovem a condição de saúde.
Além do diagnóstico da doença, exames, laudos e pareceres médicos especializados devem ser apresentados para atestar a gravidade da doença e a incapacidade total e permanente de exercer atividade profissional.
Em muitos casos, o INSS poderá solicitar uma perícia médica para avaliar a condição do segurado e confirmar a incapacidade de trabalho. Esse é um processo crucial e que pode determinar a concessão ou não do benefício.
O Papel do Advogado Especialista em Direito Previdenciário
A legislação previdenciária pode ser complexa, e os processos de solicitação de aposentadoria por invalidez, principalmente quando envolvem isenção de carência, podem gerar dúvidas. Por isso, contar com a orientação de um advogado especializado em Direito Previdenciário é essencial.
Um advogado especializado pode ajudar a reunir a documentação necessária, orientar sobre os direitos do segurado e representar o trabalhador no processo de solicitação da aposentadoria.
Além disso, ele pode intermediar a comunicação com o INSS e, se necessário, recorrer de decisões negativas para garantir que o direito ao benefício seja respeitado.
Conclusão
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando uma doença grave e precisa de orientações sobre aposentadoria por invalidez, é fundamental contar com o apoio de um advogado especialista em Direito Previdenciário. Ele poderá orientar sobre os requisitos, ajudar a reunir os documentos necessários e garantir que todos os direitos sejam respeitados.
Estamos prontos para ajudar e fornecer as orientações necessárias para garantir que você obtenha o benefício de forma justa e eficiente.
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