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Fez um Pix errado? Descubra quando a falta de devolução configura crime e saiba como agir nesses casos

Foto do escritor: Martins, Jacob & PonathMartins, Jacob & Ponath

Hoje, a praticidade das transações bancárias por meio do Pix tem facilitado bastante a nossa vida, mas também pode ser uma armadilha para quem não tem o devido cuidado.

 

E se você fez um Pix para a pessoa errada? E se, além disso, essa pessoa se recusar a devolver o valor? Você sabe o que fazer nesses casos e como agir para reaver o seu dinheiro? Nesse artigo, vamos explicar como lidar com essas situações, quando a falta de devolução pode se configurar um crime, e os procedimentos legais que você pode seguir para proteger seus direitos.


Viver uma paixão ou um amor é um momento de extrema felicidade que deixa os corações palpitantes, mas o que acontece quando chega o fim da sua união estável com a pessoa escolhida?

Envio de Pix errado


É muito comum cometer erros no cotidiano, especialmente quando estamos lidando com transações rápidas e digitais. O Pix, por ser uma ferramenta ágil e eficiente, acaba sendo utilizado em momentos de pressa, o que pode levar ao envio de dinheiro para a conta errada. O cenário é simples: você está transferindo um valor, mas, ao digitar os dados, um número é digitado errado ou você escolhe a pessoa errada na lista de contatos.

 

Para evitar esse tipo de erro, é essencial sempre verificar duas vezes as informações antes de confirmar o pagamento. Revisar os dados é o primeiro passo para evitar problemas maiores no futuro. Contudo, caso o engano aconteça, saber como agir rapidamente pode fazer toda a diferença na recuperação do valor.


Primeiras ações ao enviar um Pix errado


Quando você percebe que fez um Pix errado, a sensação de frustração e ansiedade é inevitável. Afinal, o dinheiro não é apenas um número na conta, mas algo que você trabalhou para conquistar. Nesse momento, o primeiro impulso é agir de forma rápida e eficaz.

 

O que você deve fazer imediatamente é entrar em contato com seu banco para informar sobre o erro e pedir orientações sobre como proceder. Além disso, é importante tentar entrar em contato diretamente com a pessoa que recebeu o valor de forma equivocada, explicando a situação e pedindo a devolução.

 

Essas primeiras ações, embora simples, são cruciais para o sucesso da sua solicitação.        


O banco como intermediário na situação


Os bancos têm seus próprios procedimentos para tratar de Pix enviados erroneamente. Normalmente, o primeiro passo do banco é tentar entrar em contato com o destinatário para pedir que ele devolva o valor enviado. Por isso, é importante seguir corretamente todas as orientações do seu banco, já que ele pode atuar como intermediário nessa situação.

 

Além disso, é bom ficar atento aos tipos de erro que podem acontecer durante a transação, como o envio de um número errado ou a escolha de um destinatário incorreto. Esses detalhes podem ser cruciais para evitar esse tipo de transtorno no futuro. Agir rapidamente e de forma sistemática com as instruções do banco é fundamental para resolver o problema de maneira eficiente.


A legislação brasileira: retenção de valor pode ser considerada um crime

Quando a pessoa que recebeu o seu Pix se recusa a devolver o dinheiro, a situação pode tomar proporções legais mais sérias. A legislação brasileira trata a retenção de valores que não pertencem ao receptor como um ato de má-fé, e essa atitude pode ser configurada como crime.

 

De acordo com o Código Penal Brasileiro, apropriar-se de um valor que não é devido é considerado um crime. A pessoa que se recusa a devolver o valor enviado por engano pode ser acusada de apropriação indébita, dependendo do contexto e das evidências apresentadas. É importante buscar orientação jurídica para entender se a situação em questão configura, de fato, um crime e quais são os passos legais a serem seguidos.

 

O papel da assessoria jurídica: Como um advogado pode ajudar

Quando a devolução do dinheiro não ocorre de forma amigável, o melhor caminho é procurar o auxílio de um advogado especializado em direito bancário. Esse profissional pode ajudar a entender as nuances do seu caso, orientar sobre a melhor forma de recuperar o valor e, se necessário, iniciar um processo judicial para garantir seus direitos.

 

A consultoria de um advogado pode ser a chave para a resolução do problema, seja por meio de uma notificação extrajudicial ao destinatário do valor, ou até mesmo por meio de ações mais contundentes, como um processo judicial para reaver o valor de forma definitiva.


Como evitar problemas futuros com o Pix?

Prevenir é sempre melhor do que remediar, certo? Por isso, ao fazer transferências via Pix, a recomendação é sempre conferir os dados antes de confirmar o envio. Caso você tenha dúvidas sobre o destinatário, não hesite em verificar se as informações estão corretas antes de completar a transação.

 

Além disso, o uso de recursos tecnológicos pode ser uma boa estratégia. Algumas plataformas bancárias oferecem mecanismos de confirmação de destinatário, como a leitura de QR codes ou a verificação do nome do destinatário antes de concluir o pagamento. Esses pequenos cuidados podem evitar grandes problemas no futuro.


Conclusão: seus direitos e como proteger o seu dinheiro

Ao lidar com uma situação de Pix enviado errado, é fundamental estar ciente dos seus direitos e das opções legais disponíveis para garantir que seu dinheiro seja devolvido. A devolução do valor pode, sim, configurar um crime de apropriação indébita, caso a pessoa se recuse a devolver o valor de boa-fé.

 

Agir rapidamente, buscar a orientação de um advogado especializado e conhecer os procedimentos legais são atitudes essenciais para resolver esse tipo de problema de forma eficaz. No entanto, o melhor caminho é sempre a prevenção, conferindo cuidadosamente os dados antes de realizar qualquer transação financeira.

 

Se você já passou por essa situação ou está enfrentando dificuldades para reaver o seu dinheiro, não hesite em buscar ajuda profissional. Com o apoio certo, você pode recuperar o que é seu de maneira legal e segura.

 

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David Jacob, Advogado OAB RS 107.013 Martins, Jacob & Ponath Sociedade de Advogados Rua Gomes Portinho, 17 - Sala 302, Centro, Novo Hamburgo - RS Rua Santa Catarina, 653, Bom Pastor, Igrejinha - RS 51 98200-4157

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