Assédio Moral no Trabalho: Entenda seus Direitos
- Martins, Jacob & Ponath

- há 2 dias
- 5 min de leitura
O assédio moral é uma realidade que atinge milhares de trabalhadores brasileiros e, muitas vezes, passa despercebido no início. Ele ocorre quando o empregado é submetido a situações humilhantes, abusivas ou constrangedoras de forma contínua, repetitiva e intencional, prejudicando sua dignidade, desempenho e saúde emocional. Apesar de muitos acreditarem que isso faz parte da “pressão normal” do dia a dia corporativo, o assédio moral é ilegal e fere diretamente os direitos fundamentais do trabalhador.

O que caracteriza o assédio moral no trabalho?
O assédio moral é um conjunto de comportamentos abusivos que têm como objetivo desestabilizar emocionalmente a vítima. Para ser configurado, não precisa existir agressão física, basta que o trabalhador seja submetido a práticas constrangedoras ou humilhantes de forma repetitiva.
Alguns elementos que caracterizam essa prática:
Intencionalidade: o agressor visa causar desconforto ou fragilidade na vítima.
Repetição: os atos não acontecem uma única vez; são frequentes e sistemáticos.
Desequilíbrio de poder: pode ocorrer entre superior e subordinado, entre colegas ou até de subordinados contra um superior.
Danos emocionais: o trabalhador passa a sentir medo, insegurança, ansiedade e perda de autoestima.
O ambiente de trabalho deve ser saudável, respeitoso e seguro. Qualquer prática que comprometa o equilíbrio psicológico do funcionário pode configurar assédio moral.
Principais formas de assédio moral: Veja se está acontecendo com você
O assédio moral pode aparecer de maneiras diversas e, muitas vezes, disfarçadas. Por isso, reconhecer os sinais é o primeiro passo para agir.
1. Humilhações e constrangimentos constantes
São situações onde o trabalhador é exposto de forma vexatória, como:
Críticas exageradas e repetitivas.
Comentários ofensivos ou debochados.
Ironias na frente de colegas.
Correções humilhantes e em tom agressivo.
2. Isolamento social e profissional
O funcionário é deixado de lado de forma proposital:
Deixa de participar de reuniões relevantes.
Não é incluído em projetos importantes.
Não recebe informações necessárias para realizar seu trabalho.
3. Exigências abusivas e metas impossíveis
Muitos empregadores usam metas irreais para pressionar o funcionário, como:
Prazos incompatíveis com a função.
Acúmulo indevido de tarefas.
Alteração abrupta de responsabilidades.
4. Ameaças e pressão psicológica
Ameaçar o trabalhador, mesmo de forma indireta, é uma forma clara de assédio moral. Isso inclui:
Insinuações de demissão.
Chantagens emocionais.
Promessas de retaliação caso o funcionário não aceite determinadas condições.
5. Boatos, fofocas e difamação
Quando a empresa ou o agressor passa a:
Inventar histórias.
Espalhar rumores.
Desacreditar o trabalhador diante da equipe.
Como agir ao sofrer assédio moral no trabalho?
Mesmo sendo uma situação extremamente angustiante, existem medidas importantes que podem garantir sua proteção e fortalecer sua ação judicial.
1. Registre todas as situações de assédio
Criar um histórico detalhado é fundamental. Anote:
Datas
Nome das pessoas envolvidas.
O que foi dito ou feito.
Testemunhas presentes.
E-mails, prints de conversas, mensagens e documentos.
Essas provas são essenciais na Justiça do Trabalho e tornam o processo mais seguro.
2. Cuide da sua saúde mental e física
O assédio moral pode causar:
Crises de ansiedade.
Depressão.
Insônia.
Queda de produtividade.
Transtornos emocionais graves.
Buscar acompanhamento psicológico e médico é indispensável, além de cuidar da sua saúde, esses relatórios também servem como prova.
3. Procure o RH ou a chefia imediata
Se houver segurança para isso, comunique a empresa formalmente. Muitas vezes, o RH pode agir para proteger o trabalhador.
Mas atenção: somente faça isso se não houver risco de agravamento, pois algumas empresas não lidam bem com denúncias internas.
4. Busque apoio jurídico especializado
Somente um advogado especialista poderá:
Avaliar detalhadamente o caso.
Indicar a estratégia mais eficaz.
Identificar se cabe rescisão indireta.
Requerer indenizações justas.
Acompanhar todo o processo com segurança.
Quais são os direitos da vítima de assédio moral?
Quem sofre assédio moral tem direitos garantidos por lei, e pode buscar reparações importantes. Os principais são:
1. Indenização por danos morais
A empresa pode ser condenada a pagar valores que compensem o sofrimento psicológico, o constrangimento e o desgaste vivenciado pela vítima. Os valores variam conforme:
Frequência do assédio.
Gravidade dos atos.
Consequências emocionais e profissionais.
2. Rescisão indireta do contrato
Se o funcionário não deseja continuar na empresa, pode pedir a rescisão indireta, uma forma de “justa causa ao contrário”, onde:
O trabalhador sai da empresa.
Recebe todos os direitos de uma demissão sem justa causa.
Por que ter um advogado especialista faz diferença?
Enfrentar o assédio moral sozinho pode ser emocionalmente exaustivo. Um advogado especializado em Direito do Trabalho oferece:
A leitura correta do caso.
A estratégia mais segura.
A coleta e organização das provas.
A condução do processo de forma sigilosa e humanizada.
Maior chance de sucesso na Justiça.
Nosso escritório já auxiliou diversos trabalhadores que enfrentaram situações de assédio moral e conquistaram seus direitos.
Atuamos com ética, discrição e foco total no bem-estar do cliente.
Fale agora mesmo com um advogado especialista pelo WhatsApp e descubra como podemos ajudar você a recuperar sua dignidade, segurança e tranquilidade no trabalho.
FAQ - Perguntas Frequentes
1. O que é assédio moral no trabalho?
É a prática de humilhar, perseguir ou expor o trabalhador a situações vexatórias de forma repetitiva e intencional, prejudicando sua dignidade.
2. Como provar assédio moral no trabalho?
É possível provar com e-mails, mensagens, testemunhas, gravações e registros detalhados das situações ocorridas.
3. Qual a diferença entre cobrança de metas e assédio moral?
A cobrança de metas é legítima. Já o assédio ocorre quando há humilhação, intimidação ou perseguição repetitiva, sem foco no trabalho em si.
4. O que a vítima de assédio moral pode fazer?
Deve reunir provas, denunciar internamente, registrar queixa em órgãos competentes e procurar um advogado trabalhista para orientação.
5. O assédio moral dá direito a indenização?
Sim. A Justiça do Trabalho pode conceder indenização por danos morais e materiais, dependendo da gravidade do caso.
6. Qual o valor da indenização por assédio moral?
Não há valor fixo. O juiz analisa a gravidade da conduta, o tempo de exposição e os prejuízos causados à vítima.
7. O assédio moral pode gerar rescisão indireta?
Sim. O trabalhador pode pedir rescisão indireta e receber todos os direitos como se tivesse sido demitido sem justa causa.
8. O assédio moral é crime no Brasil?
Ainda não existe lei federal que tipifique o assédio moral como crime, mas ele pode gerar responsabilização civil e trabalhista.
9. Quem pode praticar assédio moral no trabalho?
Pode ser praticado por chefes, colegas de mesmo nível ou até subordinados, dependendo da situação.
10. Por que procurar um advogado em casos de assédio moral?
Porque o advogado especialista orienta sobre provas, conduz o processo de forma segura e aumenta as chances de sucesso na indenização.
Somos um escritório de advocacia especializado em Direito Trabalhista
Áreas de atuação no Direito Trabalhista:
Cobrança de horas extras
Rescisão indireta
Anulação de justa-causa
Indenização por danos morais
Insalubridade
Periculosidade e Penosidade
Verbas rescisórias
Salários pagos "por fora"
Anotações na carteira de trabalho
Assédio no emprego
Salário atrasado
Sem registro na carteira
Cálculos trabalhistas
Assédio moral
Desvio de função
Equiparação salarial
Registro em CTPS
Pejotização
Terceirização
Empregados bancários
Acidente de trabalho
Doença ocupacional
Estabilidade
Horas de sobreaviso
Acúmulo de função
Vínculo empregatício
Demissão por justa causa
Reclamatórias trabalhistas
FGTS, Multa de 40% e seguro desemprego
Ação de indenização moral e material por acidente de trabalho
Ação por direitos não pagos
Ação de vínculo empregatício
Advocacia preventiva
Cálculos trabalhistas
Defesas e recursos em ações trabalhistas
Entre em contato com um especialista em Direito Trabalhista agora!
Os nossos advogados especializados em Direito Trabalhista podem te atender de forma presencial ou online pelo telefone WhatsApp:
O assunto não se esgota aqui, existe farta discussão jurídica sobre o tema, por isso, procure sempre um advogado... Ligue agora clicando aqui!!!
Dica:
Procure sempre um advogado...
#rescisaoindireta #direitodotrabalho #advocaciatrabalhista #justicadotrabalho #demissaoporculpaempregador #assediomoral #assediosexual #atrasodesalario #gravidanotrabalho #demissaogestante #ambienteinsalubre #naopagamentodebeneficios #advogadatrabalhista #orientacaojuridica #direitosdetrabalhadores #leistrabalhistas #processotrabalhista #rescisao #direitoshumanos #abusolaboral #assediolaboral #demissaoindireta #naoaotrabalhoescravo #emprego #contratodetrabalho #empregadoprotegido #segurancadotrabalho #naopagueimenha #violencianotrabalho #indenizacaotrabalhista #dinheiroatrasado #funcionarioprotegido #naodeixepassarbem #advogadobrasil #defesadotrabalhador #consultatrabalhista #problemasnotrabalho #trabalhadorinformado #leisbrasileiras #direitosegarantias #seustrabalhadores #ambientehostil #naoaceiteabusos #garantiaslegais #direitoebase #justica #causastrabalhistas #gestanteprotegida
David Jacob, Advogado OAB RS 107.013 Martins, Jacob & Ponath Sociedade de Advogados Rua Gomes Portinho, 17 - Sala 302, Centro, Novo Hamburgo - RS Rua Santa Catarina, 653, Bom Pastor, Igrejinha - RS 51 98200-4157





Comentários